A história pessoal de Cris Monteiro, vereadora do Partido Novo em São Paulo, não é óbvia. Ela nasceu em bairro pobre, filha de uma taxista e de uma empregada doméstica. Ainda criança, desenvolveu uma condição autoimune chamada alopecia areata. Por conta disso, era bastante comum que fizessem bullying com a “garota carequinha”. Se a rua era um ambiente hostil, em casa ela teve todo o estímulo para se desenvolver com os livros e com os estudos. Já na faculdade de Ciências Contábeis, Cris Monteiro começou a trabalhar em banco e, anos mais tarde, se tornou diretora do maior banco de investimentos dos EUA, o JP Morgan. Toda essa trajetória, como o ouvinte pode imaginar, cai como uma luva nas narrativas idealizadas das mídias sociais, especificamente aquelas que colocam o esforço pessoal como explicação para uma carreira de êxito. Só que esse não é o caso da Vereadora Cris Monteiro. Em entrevista ao nosso Podcast, ela explica por que sua história não pode ser instrumentalizada para certa agenda política e revela o que a motivou para ingressar na vida pública depois de ter alcançado sucesso no mercado financeiro.
