
Livro: Sonho Grande – Cristiane Correa
Clássico de negócios que dá para consumir em poucos dias. Mostra como Lemann, Telles e Sicupira construíram um império com cultura de dono, metas simples e execução focada. É leitura que puxa a gente para pensar em eficiência, meritocracia e alocação de capital — bem na linha do meu dia a dia. Para anotar três ideias: 1) gente boa > tudo; 2) metas claras e acompanhamento constante; 3) custo só existe para gerar resultado.
Principais movimentos (como o livro conta):
- Lojas Americanas (1982): entrada via Garantia, troca de gestão, enxugamento de despesas e foco em execução — um “laboratório” da cultura de dono.
- Brahma (1989): aquisição de controle; padronização de processos, metas agressivas e ganho de participação.
- AmBev (1999): fusão Brahma + Antarctica, criando a líder de bebidas na América Latina.
- InBev (2004): fusão AmBev + Interbrew (Bélgica), virando player global.
- AB InBev (2008): aquisição da Anheuser-Busch (EUA) — consolidação da maior cervejaria do mundo.
- Burger King (2010): compra via 3G; simplificação do cardápio, corte de custos e reposicionamento para ganhar escala.
- Heinz (2013): aquisição em parceria com a Berkshire Hathaway; disciplina de custo e foco em marcas icônicas.
- Banco Garantia (1998): venda para o Credit Suisse, marcando a saída do banco e a guinada definitiva para consumo/gestão operacional.
Confira aqui:

Programa Cultural: Museu — Novo Pacaembu + Museu do Futebol
O estádio voltou bonito e funcional, com estrutura nova e aquele clima raiz do bairro. Vale fazer a dobradinha: dar uma volta pelo complexo e depois entrar no Museu do Futebol, ali na Praça Charles Miller. As exposições são interativas, cheias de história e curiosidades — até quem não é fanático se diverte.
Interações que valem:
- Chute a gol: você bate e o radar mede a velocidade do chute;
- Cabines de narração: dá pra narrar um gol e ouvir sua gravação;
- “Almanaque da Bola”: desafios e testes rápidos sobre futebol;
Dica: na primeira terça-feira do mês a entrada é gratuita e o horário vai até 21h (“Super Terça”)
Saiba mais

Restaurante: Sapporo (Moema)
Japonês clássico de bairro nobre, sem invenções: peixes frescos, festival caprichado e atendimento que flui. Endereço fácil (Praça N. Sra. Aparecida, 114) e clima tranquilo. Se der, reserva antes — costuma encher. Curiosidade: a casa está na ativa desde 2003, segue tocada pela mesma família e, além do à la carte e do festival, em alguns horários trabalha com buffet de pratos quentes “raiz”. O nome faz referência a Sapporo, cidade japonesa famosa pelo frio e pela tradição — a ideia é justamente essa: simples, constante e bem executada.
Saiba mais
